segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ir.: MAÇÔNICOS: SEGUEM UMA SERIE DE ASSUNTOS DE NOSSO INTERESSE


O Aprendiz

by zehfilardo
Tradução José Filardo
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O primeiro grau da maçonaria em loja chamada "azul" é o aprendiz. Alcançá-lo é aceitar o princípio da iniciação.
A iniciação do aprendiz
Ela pressupõe a transmissão, no seio de uma comunidade iniciática, de um "segredo" por meio de símbolos expressos por um ritual que fará de um profano um verdadeiro iniciado ao grau de Aprendiz maçom. A primeira das qualidades que faz com que o iniciado (Aprendiz Maçom) seja reconhecido como tal, é, sem dúvida, a aquisição e a prática de valores morais. Estes valores situam-se em um plano geral, e vão muito além do que é certo ou errado. Para participar nesta cerimônia de recepção, o profano vem, voluntariamente, buscar conhecimento e luz, que farão dele a personagem ativa de sua aprendizagem por meio de ritos iniciáticos. É por uma sucessão simbólica de mortes e ressurreições que a iniciação torna-se uma passagem do tempo ao não tempo. O iniciado aprendiz maçom, ao final de suas mortes e ressurreições simbólicas torna-se cada vez mais presente no outro mundo, este mundo oposto ao mundo da aparência e do ciclo temporal.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ir.:

ARTIGOS   AUTORIZADOS  POR  BIBLIOT3CA

REVISTA TEXTO & TEXTS EDITOR-CHEFE J.FILARDO

O DNA da Maçonaria – A companhia dos Maçons

A Companhia de Maçons foi constituída na época medieval como uma guilda mercantil da cidade de Londres, para regular a qualidade dos edifícios de pedra na cidade.
Existem mais de 100 Companhias de Libré da Cidade, entre as quais a Companhia de Maçons está classificado 30º lugar em ordem de precedência. Ela tem associações estreitas com muitas dessas Companhias de Libré, especialmente aquelas relacionadas com a indústria da construção. A Companhia de Libré dos Maçons também tem uma relação peculiar, mas especial com os Mercers, os Cooks e os Broderers companhias chamadas “As Companhias Associadas” com relação ao financiamento do desenvolvimento de Londonderry na Irlanda do Norte.
A partir da Página da História você notará que sua sorte tem aumentado e diminuído ao longo dos séculos e ela não é mais uma guilda mercantil, um papel que foi assumido pela Stone Federation da Grã-Bretanha.
A Companhia foi constituída com o objetivo de regulamentar o ofício de cantaria para que as normas pudessem ser mantidas e recompensadas. Os registros mais antigos disponíveis de regulamentação são datadas de 1356 e foram emitidos pelo Tribunal de Vereadores da Cidade de Londres.
Cota de Armas
Em 1472, uma Cota de Armas foi recebida sob Carta-Patente.
Carta Constitutiva Real
Só em 1677 a Companhia foi formalmente constituída por Carta Constitutiva Real sob o Selo do rei Carlos II dando-lhe poder para controlar o trabalho dos pedreiros nas cidades de Londres e Westminster e sete deles a partir delas. Para ver uma cópia da Carta Constitutiva clique aqui .
Naquele tempo, os poderes de controle da Companhia começaram a ser corroídos pelo afluxo de pedreiros vindos das províncias, necessários para ajudar na reconstrução de Londres após o grande incêndio de 1666.
Contudo, a Companhia, através dos seus membros foi responsável ao longo dos anos pela construção de um grande número de edifícios notáveis em pedra, o mais famoso dos quais é, provavelmente, a Catedral de São Paulo. Thomas e Edward Strong, ambos Mestres da Companhia, foram os mestres de obra, juntamente com outros membros proeminentes da Companhia, sob o comando de Sir Christopher Wren.
O PRESENTE
A Companhia de Maçons é uma das menores Companhias de Libré da Cidade com cerca de 150 membros, comparado à média de cerca de 225 e em algumas Companhias de Libré modernas, com mais de 600 membros. Para informações sobre outras companhias de Libré da cidade de Londres clique aqui.
 Estamos crescendo - A Companhia revisou recentemente o crescimento do número de seus membros definindo como alvo 175.
 Organização - A companhia é dirigida por um Tribunal de Assistentes chefiado por um Venerável e dois Vigilantes eleitos anualmente. A administração executiva está sob o controle de um Funcionário nomeado. A participação na Libré está disponível aos candidatos, de preferência ligados à indústria da construção ou à City de Londres. Veja Associação e Sociedade.
As principais atividades da Companhia são orientadas para promover a arte da cantaria e o apoio a instituições de caridade em geral, e para tal, a Companhia administra duas instituições de caridade.
Fundo Craft, oferece suporte para aprendizes e treinees na arte da cantaria (corte de pedras).
Através do Fundo de Caridade de Maçons, a Companhia faz doações para causas beneficentes mais gerais relacionadas tanto com a City de Londres quanto a causas nacionais mais amplas. Para saber se podemos ajudar sua causa, vá até nossa páginaCritérios de Caridade.
A Companhia também apoia o esquema de beneficencia conjunta das Companhias Associadas.
O FUTURO
A Companhia se dedica ao seu programa de treinamento no uso de pedra natural para fins de construção, e buscará ampliar o nível atual de patrocínio de alunos, tanto em volume quanto em níveis de habilidades a serem atingidos.
Em 2007, ela lançou o Prêmio Duque de Gloucester para incentivar profissionais de cantaria e artesãos de toda a Inglaterra a continuar a desenvolver suas carreiras através do reconhecimento de sua contribuição para a arte da cantaria. Estes novos prêmios foram lançados no The Natural Stone Craft Awardsem Outubro de 2007.
Em comum com outras Companhias de Libré da City of London, a Companhia manterá suas antigas tradições e continuará a assumir a sua parte, no governo da Cidade.
Para mais informações, por favorcontacte o Funcionário
Não é a Maçonaria Simbólica
Existem algumas evidências de que o movimento original da Maçonaria Especulativa no país, se não no mundo, teve origem na época medieval a partir desta Companhia de Maçons, além, talvez, de outras guilds de pedreiros construtores no país e na Europa.
Os pedreiros, construtores de nossas grandes catedrais e igrejas uniam-se em guildas ou corporações para praticar o que eles chamavam de “arte operativa” da maçonaria. Eles eram uma elite que podia viajar livremente entre as cidades para praticar sua “arte”, ao contrário dos servos que eram cuidadosamente controlados e restritos. Daí o termo “pedreiro livre” ter entrado em uso e lojas da fraternidade foram se formando.
Mas, no século XVIII, a natureza da Maçonaria tinha mudado, e as lojas começaram a aceitar membros que não eram pedreiros e assim elas se tornaram lojas “especulativas” e não mais “operativas” e ao longo dos dois séculos e meio seguintes, as lojas se afastaram completamente do ofício da cantaria, a não ser pelo fato de fazer referência às ferramentas e artefatos de trabalho dos pedreiros em alguns de seus rituais.
Hoje não há ligação direta entre a Companhia de Maçons e a Maçonaria.

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REVISTA TEXTO & TEXTS EDITOR-CHEFE J.FILARDO

Pequena (?!) História da Maçonaria no Brasil – William Almeida de Carvalho


Introdução
O presente artigo visa dar uma ideia panorâmica da Maçonaria Brasileira através da história do Grande Oriente do Brasil GOB, o tronco básico, e de suas posteriores cisões, principalmente a de 1927 e a de 1973. Para uma visão mais completa e aprofundada sobre o assunto pode ser consultado o livro História do Grande Oriente do Brasil de José Castellani e William Carvalho da Editora Madras de 2009. Até a primeira cisão de 1927, a história da Maçonaria brasileira se confundia com a história do Brasil. A partir de então, ou seja, no momento em que a Maçonaria deixa de ser um grupo estratégico, a história se bifurca, seguem rumos paralelos, com alguns contatos ocasionais. A partir da gestão de Jair Assis Ribeiro (1983-1993) no GOB assistiu-se a um ponto de inflexão do desenrolar da Maçonaria brasileira. Atualmente cresce a taxas chinesas, mas ainda não voltou a ser um interlocutor estratégico do país, como fora no passado.
A Maçonaria brasileira, pelo menos, está entrando num patamar de efervescência cultural e educacional com a criação de lojas de pesquisas, universitárias, academias etc. que dentro em breve, inevitavelmente terá desdobramentos significativos. Assim como no passado, a Maçonaria emprestou a sua organização para um país que não possuía partidos políticos, ele poderá, neste limiar do século XXI, ajudar o país, que ainda possui instituições políticas com ranço de desempenho pré-iluministas, a criar valores e instituições verdadeiramente republicanos. O Brasil proclamou a República, mas seus valores ainda são patrimonialistas. Este é o grande desafio que a Maçonaria poderá ajudar o Brasil adequar sua escala de valores e desempenho neste século.
Deu-se particular ênfase às duas cisões no século XX por sua importância estratégica. Compõem ainda o presente trabalho dois anexos: i) a relação dos Grão-Mestres do GOB e ii) um quadro estatístico sobre as Obediências e os maçons brasileiros, considerados regulares, tais como o GOB, as Grandes Lojas e a COMAB (Confederação Maçônica do Brasil). Convém ainda salientar que todas as cisões no Brasil se devem à perda de eleições e não a divergências doutrinárias. Pelos dados apresentados pode-se afirmar que o Brasil possui mais de 6.000 lojas maçônicas e quase 200.000 maçons. Essas são as potências ditas regulares.
 Primórdios
Com os dados hoje disponíveis, a primeira referência a uma Loja maçônica brasileira que se tem notícia teria sido em águas territoriais da Bahia, em 1797, em uma fragata francesa La Preneuse, denominada Cavaleiros da Luz, sendo pouco tempo depois transferida para a Barra, um bairro de Salvador. Contudo, a primeira Loja regular do Brasil foi a Reunião, fundada em 1801, no Rio de Janeiro, filiada ao Oriente da Ilha de França (Ille de France), antigo nome da Ilha Maurício, à época possessão francesa e hoje britânica.
Dois anos depois o Grande Oriente Lusitano, desejando propagar, no Brasil, a “verdadeira doutrina maçônica”, nomeou para esse fim três delegados, com plenos poderes para criar lojas regulares no Rio de Janeiro, filiadas àquele Grande Oriente. Criaram, então, as Lojas Constância e Filantropia, as quais, junto com a Reunião, serviram de centro comum para todos os maçons existentes no Rio de Janeiro, regulares e irregulares, tratando de iniciar outros, até ao grau de Mestre. Apesar de controvérsias a exigir maiores pesquisas nesta área, essas foram as primeiras Lojas oficiais e consideradas regulares, pois já existiam, anteriormente, agrupamentos secretos, em moldes mais ou menos maçônicos, funcionando mais como clubes, ou academias, mas que não eram Lojas na acepção da palavra.
Depois da fundação daquelas três primeiras Lojas “oficiais”, espalharam-se, nos primeiros anos do século XIX, Lojas nas províncias da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, livres, ou sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano e do da França. Convém salientar que os governos coloniais da época tinham instruções precisas para impedir o funcionamento de Lojas no Brasil. Tanto assim que aquelas Lojas – Constância e Filantropia – foram fechadas em 1806 no Rio de Janeiro, cessando as atividades maçônicas nesta cidade, mas continuando e se expandindo, principalmente na Bahia e em Pernambuco. O Rio de Janeiro, contudo, não podia ficar sem uma Loja, e apesar desta proibição os trabalhos prosseguiam com as Lojas São João de Bragança e Beneficência.
Um fato importante para a história do futuro Grande Oriente do Brasil foi que a Loja Comércio e Artes, fundada em 1815, conservaram-se independente, adiando sua filiação ao Grande Oriente Lusitano, porque os seus membros pretendiam criar uma Obediência brasileira. Convém ainda salientar que no ano de 1817 ocorreram dois fatos de suma gravidade em termos de crime de lesa-majestade. Estouraram duas revoluções: i) a Revolução Pernambucana de 1817, um movimento revolucionário, de caráter fortemente nacionalista, feito no sentido de implantar a República em Pernambuco; e ii) Conspiração Liberal de Lisboa de 1817 liderada pelo nosso Ir. General Gomes Freire de Andrade, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano. Dado esse clima de sedição, tanto em Portugal como no Brasil, houve a expedição do draconiano alvará de 30 de março de 1818, que proibia o funcionamento das sociedades secretas. As Lojas resolveram então cessar seus trabalhos, até que pudessem ser reabertas sem perigo. Os maçons, todavia, continuaram a trabalhar secretamente como no Clube da Resistência, fundado no Rio de Janeiro.
Estoura a Revolução Liberal do Porto em 1820, liderada pelos maçons portugueses, exigindo a volta de D. João VI para Portugal. A partir de então os acontecimentos começam a se precipitar. Também é desencadeada na Espanha a Revolução de 1820. A vaga liberal (maçônica) começava contestar os Estados Absolutistas da Península Ibérica. No Brasil, o ano de 1821 começou com uma série de acontecimentos político-militares que culminariam na Independência do Brasil. Como naquela época inexistiam os partidos políticos, foi necessária uma organização que coordenasse e mobilizasse o descontentamento político e a Maçonaria brasileira emprestou sua organização para tal fim. Voltava, então, à plena atividade.
O primeiro fato foi à sedição das tropas a 26 de fevereiro que impunham ao rei D. João VI o juramento à Constituição portuguesa, o que provocou o início de intensa conspiração, entre os quais muitos maçons, visando à independência do Brasil. Os acontecimentos seguintes foram os de 20 e 21 de abril, quando houve a sedição dos eleitores, exigindo a permanência do rei no País, o que provocou a pronta reação das tropas portuguesas, que garantiram o embarque da família real. Todos esses fatos atraíram a atenção policial contra os maçons, o que não impediu, todavia, que a Loja Comércio e Artes voltassem a trabalhar secretamente, reerguendo suas colunas a 24 de junho de 1821. Agora com o nome de Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro, sob os auspícios do Grande Oriente de Portugal, Brasil e Algarves.
A afluência de adesões foi tão grande nos meses seguintes que logo se pensou em criar uma Obediência nacional, o que aconteceria a 17 de junho de 1822, com a subsequente divisão do “Comércio e Artes”, formando o trio de Lojas fundadoras do Grande Oriente. A partir deste momento, a Maçonaria brasileira deixava de ser um grupo heterogêneo de Lojas esparsas ou ligadas a algumas Obediências Estrangeiras para se transformar em mais uma célula do sistema obediência mundial.
Apresenta-se um breve resumo dos primórdios até a fundação do Grande Oriente do Brasil, a mais antiga, a maior e a mais tradicional Obediência brasileira. Apesar da precariedade documental, pode-se apresentar a seguinte cronologia: 1796 – Fundação, em Pernambuco, do Areópago de Itambé, que não era uma verdadeira Loja, pois, embora criado sob inspirações maçônicas não fosse totalmente composto por maçons;

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Breve Histórico do Rito Francês ou Moderno

José Maria Bonachi Batalla

Antes de entrarmos na história do Rito Moderno, convém fazer menção ao nome. Preliminarmente consta que o Rito se chamou Moderno em função dos ideais ou preceitos que norteavam os seus membros, adversários que eram com relação à inserção nas sessões, ou no rito, de menções religiosas. Os outros eram os Antigos que foram aqueles nossos irmãos que pretenderam continuar com os usos e costumes tradicionais, ou seja, a continuidade de evocar os sentimentos religiosos dentro da maçonaria.
Se olharmos convenientemente este fator, devemos concordar que a Maçonaria de então, nasceu sob o manto da religiosidade e daí esta se firmar dentro dos vários ritos praticados na época. O Rito Moderno, como assim começou a ser conhecido, foi inaugurado e praticado na França abolindo qualquer citação à religião. E isto repercutiu, e muito, dentro do seio da maçonaria imperante na época, que era visceralmente religiosa. Haja vista a disposição do templo, na época e ainda hoje, quanto à semelhança da distribuição interna de uma catedral ou  igreja e um templo. Há, entretanto, outros que consideram o templo maçônico uma imitação do Parlamento inglês. Seja de uma ou outra forma, nós o consideramos apenas um detalhe que em nada vai alterar o procedimento das sessões maçônicas.
Só, posteriormente, é que os franceses houveram por bem adotar o nome de RITO FRANCÊS OU MODERNO nome pelo qual foi conhecido e reconhecido tanto na Europa como no resto do mundo, especialmente na América do Sul e dentro dela, no Brasil.
A historiografia, que é a arte de escrever a história, é um tema portador de muitas datas e nomes e nem sempre há concordância entre os autores ou historiadores.
Assim também ocorre com o Rito Moderno. Há divergências de datas, especialmente da época de sua instituição como Rito ou de sua fundação. Não queremos discordar nem discutir estes fatos, pois, não encontramos em toda a bibliografia um autor sequer que nos conduzisse, com provas, ao dado mais aceitável.
Assim, procuraremos, neste breve relato, transmitir nossa opinião baseada em dados a fim de relatar, com a maior imparcialidade possível, o nosso propósito no dia de hoje.
O Rito Francês ou Moderno foi criado na França em 1761, constituído a 24 de dezembro de 1772 e proclamado pelo Grande Oriente da França a 9 de março de 1773 com os três graus simbólicos. Por sua vez, o Grande Oriente da França nasceu a 22 de outubro de 1772, sendo seu primeiro Grão-Mestre FELIPE D’ORLEANS-Duque de Chartres.
Não foi um período fácil para o Grão-Mestre. Este pretendia coibir a proliferação de Altos Graus e para tanto nomeou uma comissão que, após alguns anos de estudo, acabou renunciando propondo, entretanto, ao Grande Oriente da França a extinção de todos os graus filosóficos. O Grão-Mestre aceitou a proposta motivando grande descontentamento dos irmãos porque, naquele tempo, dava-se suma importância aos graus superiores. Só em 1782 reiniciou-se a revisão dos Rituais tanto simbólicos como dos Altos Graus .
O Rito Francês ou Moderno é composto de Rituais e Regulamentos elaborados nos anos 1780 e adotados oficialmente em 1785 para os três graus simbólicos (também conhecidos como graus azuis) e, entre 1784 e 1786, para os altos graus (também chamados de graus filosóficos). Os rituais citados são a base para a prática, hoje, do Rito Francês ou Moderno na Grande Loja Nacional Francesa nos três graus simbólicos e sob os auspícios do Grande Capítulo Francês os graus filosóficos.
A Grande Loja Nacional Francesa sustenta que o nosso Rito começou a se praticar em 1780. Informa, também, a prática do Rito desde, pelo menos, 1.760. Esta afirmação, continua a GLNF,  é confusa e não se baseia em qualquer dado histórico. Porém pode-se aceitar que naquele tempo havia uma prática maçônica francesa que continha procedimentos relativamente  homogêneos e que o Rito Francês de 1780 é profundamente baseado nessa prática anterior.
As datas acima referidas nem sempre coincidem entre autores. Assim, o Grande Colégio de Ritos, do Grande Oriente da França, informa a criação do Rito Francês ou Moderno em 1786 (Ligou, Bereaniak e Berlewi-p. 519).
Em 1785 aparece o primeiro ritual, visto que antes deste ano não se conhecem rituais oficiais na França, denominado “Le Régulateur de 1801” que estabelece:
“Se o Regulamento de 1801 não pode ser considerado como a fonte do Rito Francês, é, ao menos, o modelo único relacionado às tradições orais e manuscritas anteriores”.
Causa espécie dizer-se que o primeiro ritual aparece em 1785 e o Regulamento ser de 1801! Nem tanto. É que só foi impresso em 1801.
No início do século XIX proliferaram os ritos, a introdução da religião dentro deles e, portanto, a confusão reinante entre a maçonaria e a religião. Chegou-se a dizer que a religião mandava dentro da maçonaria. Não creio que tal fato possa ser verdadeiro mas, na falta de provas, vale apenas como conhecimento.
Dentro desta situação é que surge a idéia central de que a Maçonaria tem que se desvincular da religião.  E isto ocorre, como acima informado, em 1876.
Superada essa questão, embora não aceita por todos, o Rito Francês ou Moderno toma a dianteira em virtude de sua propalada condição de ser um Rito Maçônico que se coloca eqüidistante de todas as religiões e, assim, considera que esta questão é de foro íntimo de cada irmão, mas não o é do Rito Moderno que exclui de suas sessões qualquer menção ou referência à religião, qualquer que seja ela.
O fato de, hoje em dia, estar sobre a mesa do Venerável Mestre  a Bíblia e outros Livros religiosos, todos fechados, é a maior prova do respeito que do Rito Moderno tem para cada uma das religiões adotadas por seus membros. Este detalhe, embora imperceptível à vista de alguns ou muitos irmãos, é de suma importância, pois, o Rito Moderno respeita todas as religiões e por esta razão admite em seu seio membros de qualquer religião porque não interessa a religião do futuro irmão e sim o pensamento filosófico e a sua vontade de servir à sua nação, onde vive, para difundir e aumentar o real significado do objetivo do Rito Moderno, qual seja a de fazer imperar a liberdade colocando o social acima do particular ou individual pela difusão e prática desinteressada da  solidariedade na formação de construtores sociais.
Mas, voltemos ao nosso propósito inicial. Estávamos falando de entre 1770 e 1786. Pois bem, a partir dessa época da vida, o Rito Francês ou Moderno foi se reforçando e, conforme José Castellani, em 1779, ano da morte de Rousseau e Voltaire,  havia, na França, 554 lojas praticando o Rito Moderno ou Francês e o GOF mantinha correspondência com 1.200 lojas estrangeiras. Foi, pois, o auge de nosso Rito na França e na Europa.
De resto, pouco se tem sabido do Rito Moderno, seja na França ou no resto da Europa.
Teve um ressurgimento em Portugal, no século XIX, quando, inclusive, se  praticou o grau 8, pertencente à quinta ordem dos graus filosóficos, denominado Cavaleiro da Águia Branca e Preta.
O Grau 9, também pertencente à quinta ordem dos graus filosóficos, denominado Cavaleiro da Sapiência e do qual não temos registro escritural, foi implantado definitivamente em 1992, pelo Supremo Conselho do Rito Moderno, com sede internacional no Brasil.
Encontramos registros do Rito Moderno ou Francês, no século XX, exatamente em 1998 quando o Rito, através de seus dirigentes, sai do Grande Oriente da França e passa à Grande Loja Nacional Francesa, esta reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra.
Esta Grande Loja é considerada, desde 1929, como todos sabem, a Grande Loja Mãe da Maçonaria, no mundo, tendo editado certas imposições para reconhecer outras Obediências, sob o título de “Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas”, incluindo aí qualquer GO. E, quem tem a sua regularização, seja Grande Oriente ou Grande Loja, deve cumprir os 8 princípios de regularidade. Entre estes encontramos que o 2º, o 3º e o 6º fazem referencia ora ao GADU ora ao Livro da Lei Sagrada. Quanto à expressão GADU, foi o Grande Oriente da Bélgica que suprimiu, de seus rituais, a invocação a partir de 1872 e nem por isso a GLUI se manifestou contra. Quanto ao Livro da Lei Sagrada, como assim o intitula a GLUI, ele será “sempre exposta nos trabalhos da Grande Loja e das Lojas de sua Jurisdição”. Em nenhum momento se pede que o Livro da Lei Sagrada seja aberto ou que fique num lugar pré-determinado. Apenas diz que será exposta. É conveniente que se esclareça que o Rito Moderno, pertencente ao Grande Oriente do Brasil, e este, por sua vez, ter o reconhecimento da GLUI, tem de cumprir a obrigação de expor (para usar a palavra dos Princípios Fundamentais) e cumpre. Fica encima da mesa do Venerável. E junto com ele podem estar também outros como a Torah, o Alcorão, etc.etc.
Entre todos os fatos históricos ocorridos nos séculos XVIII e XIX, há um de grande importância para a Maçonaria e, em especial, para o Rito Moderno. Trata-se da Reforma Institucional de 1877, que assim é narrada pelo nosso saudoso irmão José Castellani:
Em 1872, depois de estudos iniciados em 1867, o Grande Oriente da Bélgica suprimia, de seus rituais, a invocação do G\A\D\U\, sem provocar qualquer reação por parte da G\L\da Inglaterra. Diante disso, de um golpe, a campanha pela revisão, na França, aumenta de intensidade. A cada ano, a Convenção é tomada por votos pela revisão, repelidos pelo Conselho da Ordem, até que, em 1876, um voto da loja “La Fraternité Progressive”, de Villefranche, solicitando a supressão das cláusulas dogmáticas, foi tomada à consideração, sendo regulamentarmente enviada às Lojas, para estudo e retornando à Convenção em 1877. Nessa ocasião, duzentas e dez lojas enviaram representantes e dois terços delas se manifestaram a favor da adoção do voto. O relator geral foi um pastor protestante, Desmons, que apresentou um estudo memorável, o qual, aprovado, resultou na supressão do segundo parágrafo do artigo 1º da Constituição de 1865, que dizia: “Ela tem por princípio a existência de Deus e a imortalidade da alma”.
Viénot, o Orador da Convenção, situou, muito bem, o que representou essa atitude:
“Essa redação, meus Irmãos, não é, portanto, nem uma reforma, nem uma revolução; ela é um chamamento e um retorno aos princípios primordiais da Francomaçonaria, porque a Francomaçonaria,  respeitando todos os dogmas e todas as consciências, não é, não quer ser e não pode ser uma instituição dogmática ou teológica”.
Essa resolução aboliu a invocação, mas não a fórmula do G\A\D\U\, como freqüentemente se afirma. Era a tolerância, elevada ao máximo, que motivava o Grande Oriente a rejeitar qualquer afirmação dogmática, na concretização do respeito à liberdade de consciência e ao livre arbítrio de todos os maçons. A síntese dos debates da Assembléia, que conduziram à resolução, mostra bem essa preocupação.
A Francomaçonaria não é deista, nem ateísta, nem sequer positivista. Instituição que afirma a prática à solidariedade humana, é estranha a todo dogma e a todo credo religioso. Tem por princípio único o respeito absoluto da liberdade de consciência. Nenhum homem inteligente e honesto poderá dizer, seriamente, que o Grande Oriente da França quis  banir de suas Lojas a crença em Deus e na imortalidade da alma, quando, ao contrário, em nome da liberdade absoluta de consciência, declara, solenemente, respeitar as convicções, as doutrinas e as crenças de seus membros”.
Tudo isto leva à conclusão de que toda a questão é eminentemente política, dadas as rivalidades não só entre as duas Potências (a GLUI e o GO da F) mas entre os dois países rivais na paz e confrontados no curso de longas e sangrentas guerras. Havia também motivos filosóficos e morais divergentes devido à escalada das aspirações democráticas na França e no G\O\F\ que inquietavam o conservadorismo inglês; filosóficos porque a tendência racionalista, que prevalecia no G\O\F\ opunha-se ao dogmatismo da G\L\U\I\.
É notório assinalar que, de outro lado, o Grande Oriente da França, cria já em 1921 uma organização internacional de nome “Association Maçonnique Internationale” –AMI- oriunda do Bureau d’Infomation Maçonnique criado em 1921, na Suíça, quando congrega 12 Obediências : GL de Nova York; GO da Bélgica; GL de Viena; GL da Bulgária; GL da Espanha; GO da França; GO da Itália; GO dos Países Baixos; GO de Portugal;GL da Suíça-Alpina e GO da Turquia. Com todas estas relações, ora políticas, ora filosóficas, o GOF conseguiu grande alcance social chegando a 38 Obediências em 1923.
Por ocasião de sua fundação emitiu a seguinte declaração, afirmando em seu trecho principal:
A Franco-Maçonaria, instituição tradicional, filantrópica e progressista (só mais tarde, no Brasil, se acrescentou evolucionista) baseada na aceitação do princípio de que todos os homens são Irmãos, tem por objetivo a procura da verdade, o estudo e a prática da Moral e da Solidariedade. Ela trabalha pela melhoria material e moral, assim como pelo aperfeiçoamento intelectual e social da humanidade. Ela tem por princípio a tolerância mútua, o respeito ao próximo e a si mesmo e a Liberdade de Consciência. Ela tem por dever estender a todos os membros da humanidade os laços fraternais que unem os Franco-Maçons sobre toda a face da Terra.
Desejamos assinalar o que escreve o saudoso ir.’. José Castellani no “Manual do Rito Moderno”:
O rito, embora criado sob moldes racionais, seguia a orientação dos demais, em matéria doutrinária e filosófica, baseada, entretanto, na primitiva Constituição de Anderson, com tinturas deístas, mas largamente tolerante, no que concerne à religião, como se pode ver na primeira de suas Antigas Leis Fundamentais (Old Charges): “O maçom está obrigado, por vocação, a praticar a moral; e, se bem compreender os seus deveres, jamais se converterá num estúpido ateu nem em irreligioso libertino. Apesar de, nos tempos antigos, os maçons estarem obrigados a praticar a religião que se observava nos países que habitavam, hoje crê-se mais conveniente não lhes impor outra religião senão aquela que todos os homens aceitam e dar-lhes completa liberdade  com referência às suas opiniões particulares. Essa religião consiste em serem homens bons e leais, ou seja, honrados e justos, seja qual for a diferença de nome ou de convicções“.
Deixemos, assim, o aspecto francês do Rito Moderno e passemos a nos debruçar o que aconteceu no Brasil.
Bastantes homens de cultura e poder econômico enviaram seus filhos a estudar na Europa. Aqueles que estiveram na França ou Portugal e se interessaram pela Maçonaria naqueles países, foram iniciados. E qual o Rito que estava em evidência? O Rito Moderno, ou Francês. Estes líderes, ao voltar ao Brasil traziam consigo aqueles princípios de liberdade, de república, de adogmatismo, além de outros conhecimentos adquiridos nas faculdades que cursaram em ambos os países.
Houve, no Brasil, certas lojas que trabalharam no Rito Adorinhamita, antes de 1922, mas eram lojas isoladas e que, pelos seus princípios, não tinham como objetivo transformar o Brasil num país independente. Daí que os irmãos brasileiros que freqüentaram o RM na Europa encontram, na situação brasileira, uma enorme possibilidade de, aqui, colocar em prática o que haviam aprendido lá.
Segundo Adelino de Figueiredo Lima em “Nos Bastidores do Mistério”, ed. de 1953, nenhum outro Rito, senão o Rito Moderno esteve presente nas lutas pela independência do Brasil. Em conferência proferida no Primeiro Simpósio Brasileiro de Maçonaria Simbólica, patrocinado pela Loja José Bonifácio do Rio de Janeiro em 1961, ressalta que:
“Foi o Rito Moderno quem proclamou a igualdade das raças e destruiu pela base as discriminações religiosas”.
Renato de Alencar, em “Enciclopédia Histórica do Mundo Maçônico” página 213, afirma:
“Diga-se o que quiser, o Rito Moderno ou Francês, dado o espírito filosófico e de reforma progressiva que inspira sua doutrina, é o mais racional e adequado à nossa época”
Voltando à época do início dos trabalhos maçônicos no Brasil, e enfocando o Rito Moderno, podemos afirmar que desde 1815 já existia, no Brasil, uma loja maçônica do Rito Moderno. Era a Loja Comércio e Artes, primaz do Brasil, fundada em 15 de novembro de 1815 sob os auspícios do G\O\de Portugal da qual extraímos o seguinte texto:
GR.’.BEN.’.GR.’.BEN.’.AUG.’.RESP.’.LOJ.’.SIMB.’. COMÉRCIO E ARTES Nº. 001-PRIMAZ DO BRASIL, fundada em 15-11-1815-MARCO HISTÓRICO DA MAÇONARIA BRASILEIRA,
Fundada em 15 de novembro de 1815, sob os auspícios do GR.’.OR.’.de Portugal a Loj.’. COMÉRCIO E ARTES teve seus trabalhos interrompidos em virtude das perseguições desencadeadas por motivo das revoluções de 1817 em Portugal e Pernambuco tida como obra dos pedreiros livres que nessa ocasião, em um como outro reino, pagaram forte tributo de sangue. Reavivamos os seus trabalhos em 4 de novembro de 1921 tornou-se o centro do esforço patriótico em favor da emancipação política de nossa Pátria. CÉLULA MATER DA MAÇONARIA BRASILEIRA, de seu corpo se formaram por “sissiparidade” –desdobramento- as duas outras LLOJ.’. METROPOLITANAS – UNIÃO E TRANQÜILIDADE E ESPERANÇA DE NICTHEROY, em 21 de junho de 1822, para a continuação do GR.’.OR.’. do Brasil.
Há quem afirme que essa mesma loja iniciou seus trabalhos com o Rito Adorinhamita. Vejamos o que escreve nosso ir.’. José Francisco Simas:
Em 17 de junho de 1.822 a Loja Comércio e Artes da Idade do Ouro, União e Tranqüilidade e Esperança de Niterói formaram, o Grande Oriente Brasileiro, que adotou inicialmente o Rito Adorinhamita e, logo em seguida, passou para o Rito Moderno ou Francês e de pronto reconhecido pelo Grande Oriente da França e pelas Grandes Lojas da Inglaterra e dos Estados Unidos da América.  Seu primeiro Grão Mestre foi José Bonifácio (o Pitágoras). Em 2 de agosto de 1.822 D. Pedro de Alcântara, Príncipe Regente, foi iniciado na Loja Comércio e Artes, adotando o nome de Guatimozim. Em 5 de agosto foi exaltado e em 4 de outubro foi eleito Grão Mestre da Maçonaria brasileira com 23 anos de idade. Segue-se um período político e maçônico confuso, ficando adormecido o Grande Oriente Brasileiro até 1.831.
Em 7 de abril  de 1.831, D. Pedro I abdica do trono brasileiro em favor de D. Pedro, agora II, e embarca para Portugal. A Maçonaria reinicia suas atividades. Em 1.832, o Grande Oriente Brasileiro passou a ser denominado Grande Oriente Brasileiro do Passeio, por ter se instalado na Rua do Passeio, número 36. Em 1840, o Grande Oriente adquiriu, pela Cia. Glória do Lavradio, o prédio projetado para abrigar um teatro e cuja construção havia sido suspensa desde 1.832. Nesse prédio, na Rua do Lavradio, número 97, o Grande Oriente do Brasil, funcionou, até a mudança para Brasília. Hoje existe lá o Palácio Maçônico do Rio de Janeiro, onde funcionam 52 lojas e o Museu Maçônico.
O Rito Moderno ou Francês era o Rito Oficial do Grande Oriente do Brasil e continua sendo até a presente data.
No início da Maçonaria no Brasil, pelo Rito Moderno, foi utilizado um Ritual, português, impresso em Lisboa em cuja capa dizia: “Regulador do Rito Moderno-Grande Oriente Luzitano”. O segundo ritual, do Rito Moderno, impresso no Brasil, conforme Joaquim da Silva Pires, foi em 1837 na “Typographia Austral, Beco do Bragança, nº. 15-Rio de Janeiro” e trazia as seguintes inscrições:
”Regulador Maçônico do Rito Moderno para uso nas Officinas deste Rito-G\O\do Brasil-Primeiro Grao-Aprendiz-Anno da V\L\ 5837”.
Todavia, o primeiro ritual do Rito Moderno, genuinamente brasileiro, impresso, portanto, no Brasil, foi em 1833, na tipographia de “Seignot-Planchet”, rua do Ouvidor 96, Rio de Janeiro, segundo Joaquim da Silva Pires no Boletim Oficial do GOSP nº. 2335 de 06 de setembro de 1999, página 23.  Este ritual teria sido organizado pelo Padre da Capela Imperial, Ir\Januário da Cunha Barbosa, com base numa tradução do Ir\Hipólito José da Costa Furtado de um ritual francês.
Sabe-se que a primeira loja maçônica do RM no ESP foi a Loja Inteligência de Porto Feliz, do Rito Moderno, no ano de 1930, seguida pela Loja Amizade-A Pioneira, na Capital de São Paulo em 1932.
A título de curiosidade, o Ir\Adelino de Figueiredo Lima nos conta que na Loja Amizade, em 1832, havia “nada menos de trinta e um sacerdotes”.
Temos, portanto, que de 1822 a 1832, o rito dominante na Maçonaria Brasileira era o Moderno ou Francês, inicialmente praticado pelas três lojas existentes na época, consideradas as três pedras angulares em que se assentam os alicerces do Grande Oriente do Brasil.
Foi nelas, diz Adelino de Figueiredo Lima que “José Bonifácio, o Príncipe D. Pedro e Joaquim Gonçalves Ledo, deram início à gloriosa Epopéia da Independência Nacional”.
O Rito Moderno, como componente da Maçonaria Brasileira, participou dos seguintes movimentos:
-A Inconfidência Mineira – 1789, pela ação isolada de maçons.
-A Revolução Pernambucana de 1817. Idem acima.
-A Independência de 1822.
-A Confederação do Equador em 1824.
-O Movimento pela Maioridade do Imperador D.Pedro II.
-A Revolução Farroupilha -1835/1845.
-A Revolução Liberal de 1842.
-A Abolição da Escravatura em 1888.
- A República de 1889.
Sem ter a pretensão de ter esgotado a história do Rito Moderno no Brasil, gostaria de me referir aos tempos atuais.
Hoje, o Rito Moderno conta com 100 (cem) lojas espalhadas pelos Estados de RS, SC, PR, SP, MG, RJ, ES, BA, MS, MT, BRASÍLIA, RO, PE, MA, PA, PB.  E deveremos inaugurar algumas mais, dentro de pouco tempo.
O Supremo Conselho do Rito Moderno, reconhecido legalmente pelo Grande Oriente do Brasil através de Tratado de Reconhecimento, que trabalha no Grau 9-Cavaleiro da Sapiência, tem o âmbito de atuação Nacional e Internacional. Nos Estados há os Grandes Conselhos Estaduais, que funcionam com o grau 8-Cavaleiro da Águia Branca e Preta e dentro de cada um deles há os Sublimes Capítulos Regionais que trabalham nos graus 4 ao 7-Eleito, Escocês, Cavaleiro do Oriente e da Espada e Cavaleiro Rosa-Cruz.
O nosso ir.’. Antonio Onías Neto, assim se manifesta a respeito do mesmo assunto acima:
Na França, somente a partir de 07 de agosto de 1989 foram instituídos os Graus Filosóficos pelo Supremo Conselho do Rito Moderno  obtendo a Carta Patente e lhes dando poderes para a outorga dos Graus Filosóficos e reconhecidos pela Grand Loge Nationale Française a 09 de fevereiro de 1999. Dois anos depois, em 15 de fevereiro de 2001, iniciaram-se as tratativas para a criação dos respectivos Grandes Conselhos Estaduais e o Supremo Conselho do Rito Moderno para a França culminando a 08 de setembro de 2001 com Sessão presidida pelo Embaixador Plenipotenciário do Supremo Conselho do Rito Moderno, ir.’.Lúcio Ferreira Ramos, concedendo os graus 8 e 9 para Irmãos Franceses.
Queremos, neste momento, ao encerrar nossa participação neste seminário do RM em Sorocaba, prestigiar outro ir.’. do RM que muito se tem dedicado à sua expansão e ao seu desenvolvimento. Trata-se do ir.’. Laudimir Manoel Cardoso, que assim se expressou num trabalho que apresentou à loja Ordem e Progresso, da qual é membro efetivo:
É, portanto o momento do FORTALECIMENTO e da EXPANSÃO do Rito moderno; fazer com que os outros Ritos entendam a história, a filosofia, a prática, e por que não dizer a singeleza participativa dos maçons deste pedaço tão importante da Maçonaria. Fortalecer o Rito significa sermos cada vez mais participativos e ativos em todas as castas sociais dentro e fora da Oficina de trabalho levando à sociedade os valores que temos naturalmente e que aperfeiçoamos dentro do Rito Moderno. Atravessamos caminhando para o terceiro milênio com a convicção de que temos hoje, tivemos ao longo de todo um período histórico, e teremos no futuro – missões que auxiliem a sociedade como um todo, e que faça especificamente do Brasil, este país com dimensões continentais, um lugar melhor para se viver, pois a participação dos maçons, qualquer que seja o Rito, é fundamental para o desenvolvimento das nações, mas, neste caso especial no Brasil. Os potenciais de mudanças são imensos por sermos tão jovens e tão promissores dentro do contexto mundial. Façamos a nossa parte e caminhemos para o terceiro milênio com garra, ampliando cada vez mais os nossos quadros e sempre convivendo com os outros Ritos no melhor entendimento de nossos preceitos e conceitos constitucionais, morais e filosóficos.
É de nossa máxima obrigação estudar o Rito, a filosofia e a sua aplicação  na sociedade. Nunca nos esqueçamos que o objetivo do Rito Moderno é nos tornarmos, dentro das possibilidades de cada um, construtores socais com a tríplice bandeira de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.